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quarta-feira, 30 de março de 2016

Recife compra remédios mais potentes por causa da chikungunya

Entre as drogas, uma é usada em situações mais extremas de epilepsia.
Saúde investiu R$ 1 milhão e pretende amenizar dores causadas pela febre.

Pesquisa propõe dupla infecção do mosquito Aedes aegypti para evitar transmissão de dengue, chikungunya e zika  (Foto: Cameron P. Simmons/Divulgação)
Recife. Desde o dia 23 deste mês, substâncias analgésicas mais potentes como tramatol e paracetamol associado a codeína fazem parte da lista de produtos da rede de saúde municipal.
Para suprir a demanda, a Secretaria de Saúde do Recife precisou reorganizar o rol de medicamentos e investir cerca de R$ 1 milhão. São drogas que, segundo o secretário Jailson Correia, não eram usadas com tanta frequência na rede pública. Entre elas, estão a carbamazepina, indicada para situações mais extremas de epilepsia.  A pasta ainda precisou recompor o estoque de analgésicos mais básicos, como dipirona.

“De todas as três aboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti [dengue, febre chikungunya e vírus da zika] ela [chikungunya] é a que tem a característica da dor mais forte e mais prolongada. Diante desse cenário, foi necessário pensar em novos medicamentos que surtissem efeito em um paciente com grau mais elevado”, explicou Karinna Boaviagem, gerente-geral de Assistência Farmacêutica do Recife.