Leitura é dica para um bom desempenho na redação do Enem
Publicado em 31.10.2012,
Professores e estudantes que já fizeram o Enem dizem que a redação é o principal ponto do exame
Foto: internet
Depois de mais de três décadas sem entrar em uma sala de aula, Sílvia Rabello, 57 anos, mantém a animação dos jovens estudantes e o desejo de fazer diferente assim que concluir o curso de artes plásticas, na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. O entusiasmo é gerado pela força de quem ficou fora do ambiente escolar, em decorrência da maternidade e dos afazeres domésticos, e de quem, com esforço próprio, conquistou o sonho de ingressar na universidade.
“Há dois anos entrei em um supletivo e, depois de dois meses, me inscrevi no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Não precisei fazer o vestibular, consegui passar com a minha nota”, contou ela que largou os estudos sem concluir o ensino médio. Antes de entrar na faculdade, Silvia já pintava quadros e vendia para arquitetos que trabalhavam com decoração de interiores. Agora, se prepara para uma nova fase em sua carreira, assim que receber o diploma.
Para quem vai fazer o exame no próximo fim de semana, a dica da artista plástica é se dedicar à leitura. “A prova é muito próxima do cotidiano e adaptada à realidade do nosso país. Fiquei muito impressionada com meu desempenho no Enem”, disse, lembrando os anos em que se distanciou dos livros escolares.
“O que me ajudou muito foi a redação, que vale 50%. Eu não sabia que tinha armazenado tanta informação ao longo desses anos e não achava que ia passar”, contou.
Para quem vai fazer o exame no próximo fim de semana, a dica da artista plástica é se dedicar à leitura. “A prova é muito próxima do cotidiano e adaptada à realidade do nosso país. Fiquei muito impressionada com meu desempenho no Enem”, disse, lembrando os anos em que se distanciou dos livros escolares.
“O que me ajudou muito foi a redação, que vale 50%. Eu não sabia que tinha armazenado tanta informação ao longo desses anos e não achava que ia passar”, contou.
Falta de juízes influenciou
acúmulo de processos, diz
TJPE
Quantidade de processos executivos fiscais também é um agravante.
Presidente do órgão explica que falta verba para contratar novos servidores.
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Com uma quantidade de servidores inversamente proporcional ao número de processos, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) está entre os 11 tribunais de Justiça do País que tiveram percentual de congestionamento de processos acima dos 71% da média nacional. A lista foi divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na segunda-feira (29). Com 84% de congestionamento, o TJPE recebeu cerca de 106 mil processos de execução fiscal da Prefeitura do Recife apenas na terça-feira (30). Ainda segundo o CNJ, em 2011 cada juiz de Pernambuco tinha aproximadamente 7.264 processos sob sua responsabilidade.
De acordo com o presidente do tribunal, o desembargador Jovaldo Nunes, é esse tipo de processo que aumenta os números do congestionamento. “Nós temos, no estado todo, 2.131 milhões de processos. Desse número, mais da metade, ou seja, 1.112 milhões são de processos de executivos fiscais. Isso são processos onde a união e o estado ou município cobram débitos de seus devedores. Eles são propostos pelo poder público contra particulares devedores. Assim já dá para notar que uma das razões do congestionamento é justamente a quantidade desses processos executivos fiscais”, explicou Nunes.
O desembargador comentou ainda que carências de pessoal, espaço físico e recursos são outros problemas que refletem no julgamento dos processos. Ele pondera que o grande número de processos corresponde também a uma procura maior do poder Judiciário por parte da população: “Não podemos proibir que o particular e o poder público procurem o Judiciário. Apesar de todas as carências que temos, esse número é uma demonstração de que o povo, a sociedade, acredita no poder Judiciário. Porque se não acreditasse, não o procuraria”.
De acordo com o presidente do tribunal, o desembargador Jovaldo Nunes, é esse tipo de processo que aumenta os números do congestionamento. “Nós temos, no estado todo, 2.131 milhões de processos. Desse número, mais da metade, ou seja, 1.112 milhões são de processos de executivos fiscais. Isso são processos onde a união e o estado ou município cobram débitos de seus devedores. Eles são propostos pelo poder público contra particulares devedores. Assim já dá para notar que uma das razões do congestionamento é justamente a quantidade desses processos executivos fiscais”, explicou Nunes.
O desembargador comentou ainda que carências de pessoal, espaço físico e recursos são outros problemas que refletem no julgamento dos processos. Ele pondera que o grande número de processos corresponde também a uma procura maior do poder Judiciário por parte da população: “Não podemos proibir que o particular e o poder público procurem o Judiciário. Apesar de todas as carências que temos, esse número é uma demonstração de que o povo, a sociedade, acredita no poder Judiciário. Porque se não acreditasse, não o procuraria”.
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Ainda de acordo com o presidente do TJPE, o órgão prevê que 200 mil processos novos cheguem ao tribunal, apenas em janeiro de 2013. Ele explicou que a carga de trabalho dos juízes pernambucanos deve aumentar, e que o TJPE pretende convocar novos servidores no próximo ano, de acordo com uma proposta enviada pelo órgão e aceita pelo governador e pela Assembleia Legislativa (Alepe), no início deste ano.
