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quarta-feira, 13 de abril de 2016


Em meio à crise, Câmara registra o maior troca-troca de partidos desde 2003

O PP, partido com mais integrantes citados na Lava Jato, foi o que mais ganhou ao atrair doze novos deputados

Migrar de partido permite a troca de legenda sem que os parlamentares percam os mandatos
Em meio à grave crise política que o país atravessa, a Câmara dos Deputados registrou o maior troca-troca partidário em mais de uma década.
Segundo levantamento da BBC Brasil a partir de dados oficiais da Casa, 99 deputados trocaram de partido em 2016, até o momento. Isso representa 19,3% do total, ou seja, praticamente um quinto dos 513 integrantes da Câmara.
O número já supera o registrado em 2005, ano do escândalo do Mensalão, quando 95 deputados mudaram de sigla. Por hora, perde para o primeiro ano do governo Lula (2003), quando 107 trocaram de partido.
A maior parte dessas migrações aconteceu entre fevereiro e março deste ano, quando ficou aberta uma "janela" para trocas sem risco de perda de mandato. Essa possibilidade de punição em caso de trocas não justificadas foi estabelecida no final de 2007 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exatamente com objetivo de coibir o excesso de mudanças de siglas.


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