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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Policiais e bombeiros militares decidem se entram em greve em PE

Principal reivindicação da categoria é quando ao reajuste salarial de 16,5%, com base na inflação de 2014 e 2015Foto: Priscila Miranda/NE10
O rumo dos próximos dias da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e dos Bombeiros Militares será decidido nesta quarta-feira (27) após reunião da categoria com representantes do Governo do Estado. Deputados estaduais também devem estar presentes durante o encontro que acontece no Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife.
Antes de seguirem em caminhada até a sede do Governo do Estado, a categoria esteve concentrada em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da Aurora, bairro de Santo Amaro, no Recife. No local, os manifestantes discutiram a possibilidade de greve, a depender do resultado da rodada de negociação.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco, Alberison Carlos, disse, pouco antes da reunião começar, que a categoria quer 15% de reajuste salarial e 18,53% de reposição inflacionária referente ao período de 2014 e 2015. "O movimento está dentro da legalidade. Independente da contraproposta do governo, quem vai decidir somos nós", ressaltou Alberison. O pleito, no entanto, não será atendido pelo Estado que argumenta a crise financeira nos cofres públicos.
Principal reivindicação da categoria é quando ao reajuste salarial de 16,5%, com base na inflação de 2014 e 2015 / Foto: Priscila Miranda/NE10
Policiais e Bombeiros Militares ameaçam greve geral
Policiais e Bombeiros Militares ameaçam greve geralFoto: Priscila Miranda/NE10
Diante do forte indicativo de paralisação da categoria, Governo do Estado já estuda medidas judiciais para barrar a greve. Adotando a mesma estratégia em relação à Polícia Civil, em fevereiro deste ano, será solicitada à Justiça que a greve da PM seja considerada ilegal e que os militares sejam obrigados a voltar às ruas, sob pena de multa diária.