Bolsonaro demite servidora após revelação de que ela continuava vendendo açaí
Walderice figura desde 2003 como um dos 14 funcionários do gabinete de Bolsonaro, em Brasília, com salário bruto de R$ 1.351,46.
Diferentemente do que vem repetindo, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) continua usando dinheiro da Câmara dos Deputados para pagar o salário de uma funcionária de gabinete que vende açaí na praia onde ele tem uma casa. A Folha de S.Paulo visitou o local nesta segunda-feira (13) e comprou com Walderice Santos da Conceição, 50, um açaí e um cupuaçu, em horário de expediente da Câmara.
Ela afirmou que trabalha na loja, que leva seu nome, "Wal Açaí", todas as tardes, na pequena Vila Histórica de Mambucaba, a 50 km de Angra dos Reis. Minutos depois de a reportagem se identificar e deixar a cidade, ela ligou para a sucursal da Folha de S.Paulo em Brasília afirmando que ia se demitir.
No começo da noite, o candidato confirmou a demissão de sua funcionária e disse que o "crime dela foi dar água para os cachorros". A Folha de S.Paulo revelou a existência de Wal, apelido dela, como funcionária fantasma em janeiro. O caso voltou à tona no debate da TV Bandeirantes na última quinta (9).
Ela afirmou que trabalha na loja, que leva seu nome, "Wal Açaí", todas as tardes, na pequena Vila Histórica de Mambucaba, a 50 km de Angra dos Reis. Minutos depois de a reportagem se identificar e deixar a cidade, ela ligou para a sucursal da Folha de S.Paulo em Brasília afirmando que ia se demitir.
No começo da noite, o candidato confirmou a demissão de sua funcionária e disse que o "crime dela foi dar água para os cachorros". A Folha de S.Paulo revelou a existência de Wal, apelido dela, como funcionária fantasma em janeiro. O caso voltou à tona no debate da TV Bandeirantes na última quinta (9).