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sexta-feira, 4 de março de 2016

 Lula é levado pela PF, para depor ; para oposição, ele não está acima da lei

Nova fase da Lava Jato mirou no ex-presidente, que presta depoimento.
Ministério Público investiga se ele se beneficiou de esquema de corrupção

O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), criticou nesta sexta-feira (4) a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor na 24ª fase da Operação Lava Jato. Ele classifiicoua ação de “ilegal” e “política”. Para a oposição, no entanto, o episódio mostra que “ninguém está acima da lei”.
Deflagrada em março de 2014, a Lava Jato investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Nesta etapa, a Polícia Federal (PF) faz buscas na casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, e em outros pontos em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia. O Instituto Lula também foi alvo da ação.
Perto das 8h40, Lula foi levado para o Aeroporto de Congonhas, em um carro descaracterizado, para depor à PF. Ele não foi preso. Às 8h51, ele prestava depoimento dentro do aeroporto.
O Instituto Lula tem negado acusações de irregularidades e disse que vai divulgar uma nota ao longo do dia sobre a operação desta sexta. O Instituto também afirmou que a entidade e o presidente Lula "sempre prestaram todas as informações solicitadas pelas autoridades".