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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Preço da gasolina na refinaria bate recorde

Uma semana após anunciar que poderia, a depender da volatilidade do mercado cambial, segurar preços por até 15 dias, a Petrobras aumentou ontem e hoje o valor para as distribuidoras de todo o Brasil.
Postos de combustíveis remarcam os preços
Uma semana após anunciar que poderia, a depender da volatilidade do mercado cambial, segurar preços por até 15 dias, a Petrobras aumentou nessa quinta (13) e também nesta sexta-feira (14) o valor para as distribuidoras de todo o Brasil. Segundo consta no site da estatal, a partir desta sexta, a gasolina será comercializada pelo preço recorde de R$ 2,2514, alta de mais 1%. Nessa quinta, o aumento também foi de 1%. Desde o início deste mês, o combustível já acumula alta de 5,32% e, quando somados os reajustes do ano, o índice atinge nada menos que 32,9%. 

E a alta nas refinarias vem pressionando os preços nas bombas, que subiram em média 1,77% na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), para R$ 4,525 por litro. Em Pernambuco, no entanto, o preço médio praticado na capital, segundo sondagem realizada pela agência entre os dias 2 e 8 de setembro, era de R$ 4,272, com valores variando entre R$ 4,690 - o mais alto - e R$ 4,090 - o mais baixo.

Embora a Petrobras esteja aumentando o preço de venda nas refinarias,  em Pernambuco os postos têm segurado esse repasse integral aos consumidores por conta da concorrência. Para se ter uma ideia, mesmo com uma das gasolinas mais baixas do País, de julho para agosto o faturamento dos postos do Estado declinou em média 25%”, comenta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Ramos Pinheiro. Ele completa afirmando que por conta dessa volatilidade no segmento, muitos postos estão fechando as portas. “Dos 209 postos registrados na capital pernambucana, apenas 189 estão atualmente em funcionamento, o restante, não suportou essa crise que o segmento tem passado”, afirma Pinheiro.