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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Falso pastor é preso em Jaboatão acusado de estuprar filha e enteada

Delegado diz que ele também atraía crianças para participar de projetos sociais e cometia abuso
Por: Portal FolhaPE, com informações de Jacielma Cristina, da Rádio Folha em 07/06/17 às 10H54, atualizado em 07/06/17 às 11H23
Coletiva da Polícia - pastor preso por estupro
Coletiva da Polícia - pastor preso por estuproFoto: Mandy Oliver/Folha de Pernambuco
m falso pastor de 42 anos foi preso em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, acusado de estuprar a filha de 12 anos e a enteada, uma adolescente de 14 anos. Ele também é suspeito de atrair crianças para participar de projetos sociais e cometer abuso contra elas. "Ele era membro de uma igreja evangélica e estava para se tornar pastor, mas já se apresentava como pastor nas redes sociais", explica o delegado Darkson Macedo, gestor do Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que divulgou os detalhes do caso na manhã desta quarta-feira (7).

O suspeito nega todas as histórias. A prisão ocorreu na última segunda-feira (5) em Vila Rica, Jaboatão. Darkson Macedo explica que já havia um mandado de prisão contra o homem, que estava foragido, expedido em 2015, por crimes anteriores. "Ele havia sido condenado a 13 anos de reclusão em regime fechado por ter estuprado a filha, em 2010", afirma. 

Também havia mandado de prisão contra ele por abusar sexualmente da enteada. O inquérito está em tramitação na 2ª Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente em Jaboatão. Uma terceira denúncia foi feita contra ele na Paraíba - ele nega ter cometido o crime, mas reconhece que houve a acusação. O falso pastor viajava para a Paraíba para fazer trabalhos da igreja.

O nome e a foto do acusado não podem ser divulgados para proteger as vítimas, por serem parentes dele. No primeiro caso foi a mãe da filha quem procurou a delegacia. O pai biológico da enteada fez a segunda denúncia. "Ele já havia se separado [não judicialmente] e abusava da menina durante o período da guarda. Essa segunda família nem os pais nem a adolescente que foi vítima sabiam do passado de estuprador dele", afirma Macedo.

As vítimas, segundo o delegado, estão bastante abaladas e vão precisar de apoio psicológico.