Com depoimento de Lula, clima de guerra invade Curitiba
Milhares de militantes pró-Lula chegam na cidade para o depoimento do petista ao juiz Sergio Moro, marcado para as 14h
dia do primeiro encontro cara a cara entre o ex-presidente Lula e o juiz Sergio Moro chegou [esta quarta, 10] e, com ele, Curitiba foi tomada por um verdadeiro clima de guerra. Desde a terça (9), vários ônibus do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) começaram a chegar no acampamento montado ao lado da rodoviária da capital paranaense, para acompanhar de perto o depoimento do petista sobre supostas vantagens ilícitas recebidas pela empreiteira OAS. Por sua vez, a Polícia Militar do Estado deu início à proteção do entorno do prédio da Justiça Federal, palco do interrogatório.
O acampamento do MST fica em uma área da União e sua montagem foi negociada com autoridades locais, já que a Prefeitura de Curitiba proibiu que as estruturas sejam levantadas em área do município. "Essa audiência pode ser amplamente manipulada para fins políticos daqueles que não querem dar o direito de o Lula ser candidato", disse o líder do movimento, João Pedro Stédile, que aguarda a chegada de cerca de 100 ônibus no local.
Assim como a ex-presidente Dilma, Lula deverá chegar à cidade a poucas horas do interrogatório, marcado para as 14h. De acordo com o deputado Carlos Zarattini (SP), a ideia é que os parlamentares do partido acompanhem o petista até onde for possível, por conta das barreiras impostas pelas autoridades de segurança na região do fórum. "Curitiba não é propriedade dos coxinhas", afirmou o ex-ministro Gilberto Carvalho (PT).
O acampamento do MST fica em uma área da União e sua montagem foi negociada com autoridades locais, já que a Prefeitura de Curitiba proibiu que as estruturas sejam levantadas em área do município. "Essa audiência pode ser amplamente manipulada para fins políticos daqueles que não querem dar o direito de o Lula ser candidato", disse o líder do movimento, João Pedro Stédile, que aguarda a chegada de cerca de 100 ônibus no local.
Assim como a ex-presidente Dilma, Lula deverá chegar à cidade a poucas horas do interrogatório, marcado para as 14h. De acordo com o deputado Carlos Zarattini (SP), a ideia é que os parlamentares do partido acompanhem o petista até onde for possível, por conta das barreiras impostas pelas autoridades de segurança na região do fórum. "Curitiba não é propriedade dos coxinhas", afirmou o ex-ministro Gilberto Carvalho (PT).