Seca só aumento o flagelo na economia do Nordeste
Estiagem, além de quebrar safras na Região, ainda pressionou a inflação dos alimentos
A seca que atinge os estados do Nordeste há cinco anos, aliada à escalada do desemprego nas principais regiões metropolitanas da região, potencializou os efeitos da crise econômica regional. A falta de chuva na região levou a quebras de safra, reduzindo o poder de compra da população nas cidades do interior, de perfil predominantemente rural.No Ceará, por exemplo, a estiagem afetou a agricultura familiar e irrigada, com impactos na produção da fruticultura e da bacia leiteira.
Saiba mais:
Nordeste em curva decrescente nos índices econômicos
“As áreas irrigadas estão com mais de 50% do fornecimento de água suspenso. A situação é grave”, diz João Porto Guimarães, da Associação Comercial do Ceará. A redução da oferta pressionou a inflação dos alimentos, resultando em um aumento de preços para o consumidor. A região metropolitana de Fortaleza tem a pior inflação de alimentos do país: alta de 16,2% em 12 meses até novembro, ante 11,6% na média nacional do período.
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