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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Foi mal: Operação Carne Fraca leu encomenda de mel como código de quadrilhas

22/03/2017- Brasília- DF, Brasil- Ministro Blairo Magi durante depoimento sobre a operação Carne fraca na CAE do senado. Foto Lula Marques/AGPT

A recente operação da Polícia Federal batizada de “carne fraca” apontou suspeitas de irregularidade em alguns frigoríficos do país, citando diversas empresas e divulgando amplamente uma relação delas.
Mas… verificou-se um grande equívoco na lista divulgada: a inserção da empresa Breyer e Cia Ltda. que não é frigorífico e que jamais operou com produtos cárneos ao longo dos seus 38 anos.
Uma encomenda de mel foi interpretada como senha de bandidos… vou te explicar…
A divulgação errônea ocorreu porque ao grampear o telefone de um fiscal envolvido na operação “carne fraca”, a Polícia observou um diálogo em que ele pediu para a secretária da empresa Breyer 2 frascos de mel de 800 g, pois o dele “tinha acabado.” Com base nesse diálogo superficial, a Polícia precipitadamente inseriu a empresa na lista, desconhecendo que o fiscal fez essa solicitação porque era um mero consumidor de mel da empresa Breyer, pagando pelo que consumia.