Em janeiro, País fechou quase 100 mil vagas
Brasília
O ano de 2016, para a economia brasileira, iniciou com fechamento de vagas com carteira assinada. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas pelo Ministério do Trabalho ontem (26), as demissões superaram as contratações em 99.694 empregos no mês passado.
Esse foi o décimo mês seguido com mais fechamento do que abertura de vagas formais no país. O último mês com contratações acima das demissões foi em março do ano passado – quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho.
Além disso, o resultado do mês passado foi o pior para meses de janeiro da série histórica do Caged, que começa em 2009, ou seja, em sete anos. Em janeiro do ano passado, foram fechadas 81,7 mil vagas formais.
Em 2015, a economia brasileira registrou a demissão de 1,54 milhão de trabalhadores no que foi o pior resultado para um ano fechado em 24 anos. Quando divulgou este resultado, o ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto, admitiu que o ano foi “difícil”.
Esse foi o décimo mês seguido com mais fechamento do que abertura de vagas formais no país. O último mês com contratações acima das demissões foi em março do ano passado – quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho.
Além disso, o resultado do mês passado foi o pior para meses de janeiro da série histórica do Caged, que começa em 2009, ou seja, em sete anos. Em janeiro do ano passado, foram fechadas 81,7 mil vagas formais.
Em 2015, a economia brasileira registrou a demissão de 1,54 milhão de trabalhadores no que foi o pior resultado para um ano fechado em 24 anos. Quando divulgou este resultado, o ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto, admitiu que o ano foi “difícil”.
ECONOMIA EM RECESSÃO
O fechamento de vagas acontece em meio à forte queda do nível de atividade, com a economia em recessão. Para este ano, a estimativa do mercado financeiro é de uma queda de 3,3% no Produto Interno Bruto (PIB), após uma retração estimada em 3,8% para 2015 – a maior em 25 anos.
Ao mesmo tempo, a inflação em alta, com o IPCA somando 10,71% em doze meses até janeiro, o maior patamar desde novembro de 2003, diminui a renda dos trabalhadores. E as famílias continuam endividadas, o que tem gerado aumento da inadimplência.
Ao mesmo tempo, a inflação em alta, com o IPCA somando 10,71% em doze meses até janeiro, o maior patamar desde novembro de 2003, diminui a renda dos trabalhadores. E as famílias continuam endividadas, o que tem gerado aumento da inadimplência.