Projetado para ser o maior complexo prisional de Pernambuco, antes mesmo de sair do papel o Centro Integrado de Ressocialização (CIR) de Itaquitinga já conquistava prêmios pelo significado da empreitada. O presídio de 104.000 metros quadrados teria 15 pavilhões com capacidade para 3.500 presos com acesso a trabalho e ensino. O então governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo durante a campanha presidencial do ano passado, pretendia apresentar o CIR como uma grande conquista do seu governo e um modelo a ser seguido pelo sistema prisional em todo o Brasil. Erguida sob o sistema de parceria público-privada (PPP), a obra teria 70% dos 350 milhões de reais custeados pelo governo. Mas, em 2012, a construção foi paralisada por incapacidade financeira da empreiteira Advance